Está a fazer por estes dias um ano que o jornal Publico está sem Provedor do Leitor. Foi em 30 de Setembro de 2001 que Joaquim Fidalgo escreveu a peça "Virar de Página",que assinalou o fim do seu mandato de dois anos. Desde então, a Direcção do jornal remeteu-se a um silêncio que começa a ser ensurdecedor. No site do jornal, o link para o Provedor continua activo e até continua a ser possível escrever a um Provedor que ... pura e simplesmente não existe. Será assim que o Público respeita o seu público? E o público, será que se preocupa com o assunto e faz chegar ao Público a sua inquietação e o seu protesto? O que dizia Joaquim Fidalgo no seu derradeiro texto como titular da função - que esta "instância de recurso" que é (também) o provedor procurou contribuir para que se abrissem mais as portas e as janelas da casa" - soa hoje a "démodé" e deixa, involuntariamente, a ideia de que as portas, entretanto, se voltaram a fechar. Ora o Público também somos nós. Ou não somos?
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