"(...)Minha tese é de que a guerra já está acontecendo bem embaixo de nossos narizes, no espaço público internacional da mídia", escreve a jornalista e professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Margarethe Born, na mais recente edição do Observatório da Imprensa.No artigo intitulado "Vencer em campo, vencer na midia", sublinha ainda: "Nenhum organismo multilateral, nenhum "grupo de amigos" conseguiu até agora fazer frente à guerra discursivo-midiática e amoral de Bush". Num outro texto da mesma edição do Observatório, intitulado "Prejuízo real e imediato", sustenta-se que "a provável invasão americana do Iraque, mesmo aumentando a audiência dos canais de notícias, representa grande prejuízo para as emissoras. A cobertura é cara e o assunto afugenta anunciantes. "Temos de enfrentar a perda de patrocinadores que não querem aparecer em tempos de guerra, e o fato de que a cobertura toma espaço da publicidade", analisa Eric Ober, presidente da CBS News de 1990 a 1996, portanto supervisor das operações da emissora na Guerra do Golfo, em 1991".
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