Televisão, Estado e Sociedade Civil. É este o tema do 10º “Falar Televisão”, que hoje decorre em Lisboa, no Instituto Franco-Portugais. O motivo próximo deste debate, organizado por José Carlos Abrantes, é a publicação do livro "Televisão e Cidadania". Esta discussão tem também, como pano de fundo, a polémica nascida da extinção anunciada da RTP2 e da criação do Canal Sociedade, agora já com director indigitado. Problematizando o debate, questiona o organizador: "Deverá a televisão de serviço público dirigir-se ao consumidor ou ao cidadão? Deverá a televisão de serviço público ser planeada, concebida e executada por profissionais de televisão ou deverá ser fruto de uma participação alargada da sociedade civil? Ou haverá uma terceira via que combine, de forma eficaz, profissionalismo com pulsar social? Reconhecem-se os cidadãos na televisão de serviço público que pagam ou consideram que esta se tornou uma estrutura alheada das preocupações do conjunto dos cidadãos e de grupos sociais específicos que precisam de protecção e de estímulo? Qual o papel de regulação que o compete ao Estado nos conflitos entre os cidadãos e a emissão televisiva? Como tornar efectivo esse poder regulador?"
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