Durante 30 anos - diz Howard Kutz, no Washington Post - os jornalistas exigiram ter acesso aos campos de batalha. "Agora que o têm, estamos todos a afogar-nos em informação". O problema, para Kutz, é a necessidade constante que as televisões têm de receber (e transmitir) informação sobre o conflito no Iraque, 24 horas por dia. Mesmo que isso signifique uma grande confusão e incoerência na informação apresentada... "Nesta era de gratificação imediata, todos queremos saber o resultado (...). E isso não pode ser conhecido já". O artigo de Howard Kutz inclui também diversos excertos, de vários jornais norte-americanos, sobre a cobertura mediática do conflito. Um dos mais interessantes é o de Matthew Gilbert, do Boston Globe, que menciona uma perigosa aproximação entre a informação jornalística e os reality shows.
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