Portugal não se apresenta numa situação especialmente brilhante no último relatório do Observatório Europeu do Audiovisual sobre o sector do cinema: é o país que regista o recuo mais saliente no número de longas-metragens produzidas: seis em 2002, contra 14 no ano anterior. No total a União Europeia produziu 625 filmes em 2002, o que representou um crescimento de apenas meio ponto percentual contra os dez pontos no ano anterior. Países como a França e o Reino Unido também registaram recuos, ao contrário da Áustria, Espanha e Itália, em que o número de longas-metragens subiu. Em termos percentuais, e ainda segundo o relatório, a quota de mercado das longas-metragens na União Europeia foi de 27.4 por cento, contra 31.1 em 2001. Por sua vez, a quota de mercado dos filmes nacionais nos seus respectivos países situou-se nos 19.5 por cento, o que revela uma ligeira descida relativamente ao ano anterior em que se situou nos 20.1 por cento. O mercado europeu continuou a ser hegemonizado pelo cinema dos EUA que recuperaram terreno, chegando aos 71,2 por cento. No que diz respeito ao número de entradas, manteve-se, embora desacelerando, uma tendência de subida da ordem dos 0.5 por cento, na Europa dos 15. Portugal, no entanto, não contou para os cálculos, uma vez que não forneceu dados relativamente a 2001 e 2002.
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