A ler, este artigo de Mark Day no diário The Australian: "Newspapers not yet ready to die". Há sinais preocupantes de crise. Por exemplo: nos EUA, os mais recentes dados sobre a circulação indicam um declínio da ordem dos oito por cento nos jornais, na última década (1993-1993), que não é táo acentuado no caso das revistas. Porém, se se olhar para a televisão de sinal aberto, os sinais são bastante mais "alarmantes": "Twenty years ago the big three networks, ABC, CBS and NBC, controlled the viewing habits of Americans. In the decade 1991 to 2001 network viewing declined from 55 per cent of prime-time viewing to 33 per cent. The share of all-day parts declined from 50 per cent to 31 per cent. As Heidi Dawley wrote in Media Life: "If newspapers have been slumping, the big three networks have fallen out on to the floor face-first by comparison, in terms of losing viewers." Na Austrália, o quadro é mais positivo, em geral: "(...) the circulation of all newspapers is up 1 per cent over the decade, with Monday-to-Friday sales down 6 per cent, Saturdays up 2 per cent and Sundays up 3 per cent.". Algumas explicações para estas tendências: multiplicação das escolhas, fragmentação do mercado, queda abrupta dos jornais vespertinos... A Internet não terá constituído propriamente uma causa, uma vez que a tendência de crise já se notava antes. Uma outra ideia curiosa: o envelhecimento do leitorado não é, ipso facto, causa de preocupações: a longevidade e a maior disponibilidade podem ser factores favoráveis à leitura de jornais.
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