"TV Conservadora, Precisa-se" - considera Mário Mesquita, a propósito da cobertura televisiva da "famosa conferência de imprensa do Rio de Janeiro" por parte dos três canais generalistas. Um excerto: "Contra as teorias radicais da televisão do povo (com mais rigor: "populista"), parece-me preferível a televisão da democracia representativa. Em que diferem? A informação televisiva populista funciona, à semelhança dos "tablóides" sensacionalistas, como sismógrafo das emoções populares, tendo como personagem central o povo desfeito em lágrimas (Entre-os Rios), reivindicativo (portagens da Ponte), justiceiro (Padre Frederico), eufórico (Expo-98) ou heróico por procuração (Timor). O telejornal da democracia representativa pressupõe, como na imprensa de referência, a vontade de introduzir a hierarquia possível na vertigem dos acontecimentos."
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