Vasco Graça Moura escreveu aquele que deve ser talvez o primeiro poema em que entra a blogosfera (ver no Abrupto, de Pacheco Pereira, de onde o poema provém, o contexto e condições do seu nascimento): não há nada no mundo que me pague para aqui estar. não há nada que jogue e nada que responda ou faça blague por eu, panteramente, estar no blog. não há verso do rilke que me afague, por mais que o vgm aqui dialogue com o jpp, quer me embriague, quer passe fome, ou me espreguice e drogue. sou a pantera fora da internet. passo lá por acaso. depois saio e volto às grades onde alguém me mete. e rujo e rosno e mordo e não me ensaio nada nas piruetas da disquette de apagá-la depois. só me distraio. Saudações ao seu público bloguista. Vasco Graça Moura
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