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Blogando... No Mar Salgado: "Não ganhando mais por esse facto (a não ser mais chatices e "fucking responsabilidade mediática") converteu-se automaticamente em figura pública, vendo a sua anterior vida completamente espiolhada nas televisões e jornais - desde a t-shirt, à mota, passando pelo ginásio, o divórcio, a criança, etc. Digo "anterior vida" porque trata-se de uma vida que o juíz Teixeira não voltará a ter nos tempos mais próximos, tal a devassa a que foi sujeito. (...) Será que vale tudo? Será que, a exemplo da cena política, vamos passar a ter problemas em atrair gente séria para a magistratura perante um cenário com estes contornos (cidadão indefeso versus voragem dos media)? E será exigível a alguém o total sacrifício da sua vida privada?" Não tenho acompanhado os media como gostaria. Vi alguma coisa, no sentido do denunciado aqui, há uns meses atrás. Este tipo de práticas pseudo-jornalísticas ocorre sem que se passe nada? Onde anda Alta Autoridade? O Ministério Público? A Imprensa crítica (dos outros)? Tudo com medo? No Blogítica Nacional: Transcreve na íntegra o texto divulgado quinta-feira, dia 4, pela agência Inter Press Service, sob o titulo Politicians Take Over the Journalist Seat , com assinatura de Mario de Queiroz. A abertura: "Journalists in Portugal are being displaced from news analysis and commentary by politicians, who media executives have taken by the hand in a bid to boost ratings. But media critics complain of sensationalism and conflict of interests.". No Virtualidades, sobre "A geração Big Brother": "Li em diversos artigos que este tipo de programas era para as classes menos instruídas e com pouca cultura. Por um lado, esta minha afirmação nada muda, pois sabe quem por lá anda, que o Ensino Superior está hoje cheio de "analfabetos" culturais, para quem o Big Brother representa uma boa maneira de passar umas boas horas à terça-feira. Mas se até as pessoas instruídas se deixam levar por este lixo televisivo, onde se passeiam verdadeiros ignorantes à procura da fama rápida e fácil, o que terá acontecido?" No Abrupto, sobre as linhas editoriais dos jornais portugueses: "É questão de saber se os nosso órgãos de comunicação social tem uma orientação editorial que possa ser identificada? "Num ou noutro caso, têm, ou pelo menos um embrião de orientação, como se pode perceber no Independente. Mas a regra é não terem, o que explica uma certa esquizofrenia. Esta divide-se em duas variantes: uma, a de, num mesmo jornal, haver diversos editoriais, nalguns casos completamente contraditórios, conforme os seus autores; outra, a de não existir consistência entre a linha definida nos editoriais e o conteúdo de diferentes secções, em particular as de política nacional e internacional. "Uma das razões porque me parece inaceitável, no caso português, julgar a "cor" política de um jornal pelos seus editoriais, é essa inconsistência interior. No caso da guerra do Iraque, por exemplo, os editoriais do Diário de Notícias eram às vezes, pró-coligação, mas o noticiário diário era baseado nos artigos de Robert Fisk, notório opositor da intervenção, e cujos originais saiam num jornal inglês que tinha essa oposição como linha editorial. "É uma fragilidade da nossa comunicação social essa ausência de linhas editoriais claras e eu defendo a prática anglo-saxónica de os media tomarem posições públicas sobre matérias de política corrente. No Blog de Esquerda: "Instalou-se na blogosfera um debate sobre uma suposta simpatia da imprensa por uma suposta extrema-esquerda chique. O debate faz-me lembrar um outro, nos EUA, em que os ideólogos da direita americana desfizeram-se em prosa para combater um suposto domínio dos liberais nos media. Para desmontar essa ideia peregrina, aconselho “What Liberal Media? The Truth About Bias and the News”, de Eric Alterman. Em Portugal, não podemos ignorar as tendências esquerdistas de António Ribeiro Ferreira, José Manuel Fernandes, José António Saraiva, Luís Delgado e Inês Serra Lopes. Dirá José Pacheco Pereira que todos os directores de quase todos órgãos de informação serão a excepção que confirma a regra. Imaginemos que sim. Mas que facto extraordinário terá levado a que a excepção fosse sempre promovida a director e a regra se ficasse pela redacção?"


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