Parece que o canal informativo francês de expressão internacional sempre vai avançar, depois das oscilações iniciais. A via ou o entendimento encontrado é que não deixa de ser surpreendente pois pode juntar dois eternos inimigos do panorama audiovisual francês: a TF1 e a France Télévisons, que significa também uma união entre uma empresa pública e uma privada. A notícia é do "Le Monde" de hoje: "L'alliance privé-public entre TF1 et France Télévisions semble acquise. Une restructuration de l'audiovisuel extérieur public est envisagée par le rapport rendu public mardi 30 septembre. Le projet devrait voir le jour fin 2004." A este assunto refere-se também o "Libération". Portanto está em vias de concretização um projecto que, antes de nascer, parece já ter um rival à altura, pois a CNN prepara também uma versão em francês. Também em França, o crítico de televisão e animador do conhecido "Arrêt sur Images" Daniel Schneidermann, parece estar de saída do "Le Monde". Parece que as razões são evidentes, a julgar pelo artigo publicado no "Libération": "Il faut savoir où tu es, Schneidermann. Si tu es dedans ou dehors.» Le directeur de la rédaction du Monde, Edwy Plenel, crie au téléphone. On est à la fin du mois de février. Daniel Schneidermann, chroniqueur au supplément «Radiotélévision» du Monde et animateur d'Arrêt sur images, sur France 5, propose à Plenel un débat contradictoire dans son émission avec Pierre Péan et Philippe Cohen, qui viennent de publier la Face cachée du Monde. Plenel est furieux : «Parler avec Péan et Cohen ? Non. La consigne, pour l'instant, c'est qu'on ne parle pas à l'extérieur, et surtout pas avec Péan, qui est antisémite.» Antisémite, Péan ? proteste Schneidermann. C'est alors que Plenel s'emballe : «Il faut savoir si tu es dedans ou dehors (1).»
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