Santa ou maldita objectividade? Na parte final da semana que passou ocorreu em alguns blogs um debate sobre os fundamentos do jornalismo que é bem revelador de como a blogosfera pode constituir - e de facto tem constituído - uma nova e importante zona de debate na esfera pública. O motivo ou pretexto foi o comentário de um leitor do Abrupto a um post de Pacheco Pereira. O principal protagonista foi Américo Sousa, do Retórica e Persuasão, cujo pensamento motivou o comentário de Pedro Fonseca do ContraFactos & Argumentos. Ao debate travado juntou-se ainda, pontualmente, o Terras do Nunca. Nos posts publicados encontra-se compendiada uma reflexão fundamental para compreender a natureza do trabalho e da produção jornalísticos, em que que existem argumentos aduzidos dos váriosm intervenientes. Como o assunto é susceptível de merecer mais aprofundamento, aqui ficam alguns pontos de apoio - documentos disponíveis na net e quase todos eles de produção luso-brasileira (exclui-se a referência ao texto clássico de Gaye Tuchman): * Eduardo Meditsch, O conhecimento do Jornalismo,1992. * Mário Mesquita, Em louvor da santa objectividade, 1966 *Liriam Sponholz, doutoranda em comunicação pela Universidade de Leipzig (Alemanha), Objetividade e a teoria do conhecimento *Sylvia Moretzsohn, da Universidade Federal Fluminense, "Profissionalismo'' e "objetividade'': o jornalismo na contramão da política * Luís Carlos Lopes, professor da Universidade Federal Fluminense, Objetivismo, subjetivismo e comunicação pela TV, in Ciberlegenda, n.12, 2003 * Gaye Tuchman, La objectividad como ritual estrategico: un análisis de las nociones de objectividad de los periodistas
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