O jornal: espelho (e não mestre) do público Do "Dicionário de Citações" de Antero de Quental, Ana Sá Lopes, do Glória Fácil, cita esta, que vem na letra J:
"Labora em ilusão supor que é possível criar e fazer durar uma publicação superior em moralidade e ilustração ao nível moral e intelectual do público. É ilusão supor isso, porque não lendo ninguém senão o que lhe agrada, o público nunca favorecerá senão o que estiver à sua altura, e por isso o jornal, para durar, será sempre e necessariamente o espelho lisonjeiro do público e não o seu mestre severo. Os jornais só sobrevivem fazendo-se confidentes da comédia do público, das suas paixões, dos seus erros, das suas ilusões, e não os seus apóstolos".Espelho vs. mestre; identificação vs. missionação - serão estas as únicas alternativas, nos nossos dias?
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