Pela argúcia e humor, vale a pena ler o texto de Umberto Eco no DN de hoje, dedicado ao cartoon de sátira política e à carnavalização da vida pública. A título de aperitivo: "Se eu saudar um amigo com um sorriso e disser "como vais, meu velho patife!", é evidente que não quero dizer que ele seja um patife. Se eu saudasse o primeiro-ministro desta maneira, ou mesmo o Papa, teria o peso da impertinência. Mas, se me dirigir a alguém em público - a sorrir - e disser: "A corrupção, como você bem sabe por experiência própria, é uma arte difícil de manejar", não faria sentido dizer que estava a brincar. De facto, fiz uma insinuação".
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