Também me interrogo sobre o papel dos notáveis que vão descobrir o que é o «serviço público» (SP)... Lá estão os que mais berraram contra a RTP - pelas mais diversas, razoáveis e éticas questões. Armaram-se em nossos defensores (eu não lhes passei procuração para tal! embora reconheça que há quem não precise disso, pois se sente iluminado e compulsivamente obrigado a defender os coitadinhos a quem é destinado o SP)...do nosso dinheirinho, que estava a ser tão mal gasto; da nossa informação, pois estávamos a ser muito mal informados pela erretêpê; e do nosso são divertimento/lazer, pois o que a dita cuja nos oferecia não ía além da indigência. Ele há voltas e coisas que só lembram ao diabo: então não é que querem definir o SP como uma realidade abstracta de intelectuais e elites que depois se vai oferecer ao «pobo»? sem o pobo dizer nada? Aliás, o povo nem tem de dizer nada - olhem, srs., para o «serviço militar», olhem para o «serviço nacional de saúde» e já têm exemplos - tem é de consumir o que os outros acham bom para si... e ser agradecido. Aliás, sempre assim foi. O povo não é para pensar pensamento, mas para se pensar com o penso que os iluminados lhe deitam na manjedoura. Tenho dito! Para rematar, não resisto a citar um belo aforisma (prefiro o a ao o): «para jornalista sem assunto, qualquer perna é presunto». Será que o SP já deixou de ser presunto?
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