Da guerra (e) dos media: - Al-Arabia é o nome do canal televisivo de notícias dirigido ao mundo àrabe, que vai ser lançado no próximo dia 20 (ou antes, se a guerra, entretanto, rebentar) pelo Middle East Broadcasting, com financiamento saudita. O canal pretende competir com a Al-Jazeera e envolve um investimento de 300 milhões de dólares. - O ataque ao Iraque pode vir a atrasar a recuperação económica das indústrias dos media, mantendo o quadro de recessão publicitária. Segundo estrategas de marketing publicidade consultados por publicações especializadas dos EUA e citados pelo IBLNews, "a ameaça de guerra resfria os anunciantes". "La impresión dominante es que la incertidumbre y la preocupación por el desenlace frena el ánimo comprador. Añádase a ello que durante la cobertura especial y continuada de breaking stories, o noticias de impacto como es la guerra, las cadenas de TV y de satélite y cable no funcionan los cortes publicitarios, ni los anunciantes quieren aparecer. Las publicaciones impresas y los diarios también sufren el problema de la ausencia de marcas que no quieren ver sus productos en medio de la guerra". - Paul Van Slambrouck, editor do Christian Science Monitor, explica a posição desta publicação perante a guerra e noticia um facto interessante: "The Monitor, for instance, shuttered its Tokyo bureau and opened a bureau in Istanbul, assuming that Turkey would be a better place to cover a conflict with Iraq and the growing importance of the Islamic world". - Ted Turner, até há dias vice-presidente da AOL Time Warner, ridicularizou o ataque dos EUA ao Iraque: "We got all the bombs and they don't have very much but a few guns. It's the high-tech wealthy Western nation against the Third World country; it's kind of a foregone conclusion that we'll win. It's a question of how many civilians get killed over there -- that's what worries me," Turner said. "We're trying to get one man, right? And we're going to kill tens of thousands of people to get him. It seems like a pretty inefficient way to do things." - O museu das notícias e do jornalismo Newseum colocou na net um site sobre a história da reportagem de guerra, intitulado War Stories. Vale a pena dar uma olhada. Também o brasileiro "Estado de São Paulo" disponibiliza um site com um acervo significativo dos boletins de guerra de Julio Mesquita, fundador do jornal, entre os anos de 1914 e 1919. A iniciativa revela preocupações informativas e pedagógicas.
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