José Manuel Fernandes retoma, no Editorial de hoje do "Público", o assunto do nosso debate. O título é: "Os media sob escrutínio". Escreve, a dado passo: "Algo, no entanto, pode e deve ser feito. Primeiro que tudo, discutir tudo. Por outras palavras: abrir todos os órgãos de informação à crítica e ao escrutínio de leitores, ouvintes e telespectadores. Isso, muitas vezes, desagrada aos jornalistas, uma classe tão corporativa como qualquer outra, e muito ciosa do seu nariz. Paciência: se exigimos transparência aos outros, permitamos que se questione também a transparência dos nossos métodos". Dois comentários telegráficos: - "Paciência"? - E porque hão-de ser "os jornalistas" - sem distinguir, por exemplo, uma elite que em alguma medida decide e controla o processo - o centro da discussão? De outro modo: qual o efectivo poder dos jornalistas nas redacções de hoje e como é que esse poder se distribui pelos diversos "escalões" na profissão? E porquê só os jornalistas?
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