O berço da TVI nos dez anos do canal. Sobre os dez anos da TVI, ontem evocados, o blog Coluna Infame, "assumidamente conservador", insere um post no qual Pedro Mexia propõe uma leitura contundente da relação da Igreja Católica com os media: "(...) a Igreja não tem um jornal decente (e há centenas de jornaizecos católicos), não tem um editora dinâmica (a comparação com a Espanha é uma vergonha para nós), quase não há livrarias católicas de jeito, a presença da Igreja nas artes é invisível. Etc.,etc., etc. Não é com meia-dúzia de profissionais, uns tantos carolas, dinheiro de freirinhas e Misericórdias que se faz uma tv aceitável. A Rádio Renascença - da qual a Igreja se ufana - é, com excepção da vertente informativa, parte integrante da cultura pimba em Portugal (...)". E especificamente sobre a TVI: "Que a Igreja se tenha deixado arrastar nesta aventura insensata é lamentável. Como escreveu Miguel Sousa Tavares, já que a Igreja entrou numa de pedir desculpas a torto e a direito porque é que os bispos portugueses não pedem desculpa pela TVI? Há países com uma cultura católica viva e exigente, como a Itália ou a Espanha, e mais recentemente a França, e essa dinâmica pode passar pontualmente pela televisão (caso da RAI). Mas um canal católico era, é e será, uma aventura sem sentido. Vejam a Canção Nova cinco minutos e percebam porquê". Só posso dizer que subscrevo.
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