O capitão do exército norte-americano que deu ordens para atirar sobre o Hotel Palestina, em Bagdade, afirma que até àquele momento, desconhecia que o alvo acolhia os enviados da imprensa internacional. É, pelo menos, essa a versão que conta, numa entrevista ao Nouvel Observateur, citada hoje em The Guardian. Philip Wolford comandava o batalhão que se encontrava defronte do Hotel, do outro lado do rio. Conta ao enviado especial do Nouvel Obs: "«Voilà plusieurs heures qu’on était engagé dans la bagarre (...) le feu arrivait sans cesse, de cet endroit parmi d’autres. Moi, je retourne le feu. Sans hésiter, c’est la règle. (...) J’ai appris vingt minutes plus tard que nous avions touché... un hôtel de journalistes». Agora lamenta: «I feel bad; my men feel bad». Mas a formação que recebeu é clara: "en cas de doute il retourne le feu… et vérifie ensuite". E assim perderam a vida Jose Couso, a trabalhar para a Telecinco, e Taras Protsyuk, enviado da Reuters.
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