Num artigo intitulado "O massacre do jornalismo", Miguel Sousa Tavares afirma : "(...) sinto uma infinita revolta quando vejo uma geração inteira de novos jornalistas a quem todos os sonhos, todas as ilusões e toda a dignidade foi roubada. E não são apenas eles a pagarem as consequências: todos nós, na qualidade da informação e da democracia que temos, iremos pagar por isso". O mais triste é que o cenário desolado que MST traça do jornalismo português, e mais especificamente da nova geração de profissionais, retrata o dia-a-dia de, pelo menos, grande parte das redacções. "Porque já não é de jornalismo que se trata, mas de simples compra e venda de títulos e de supostas notícias. E eles já não são tratados como jornalistas, mas como mercenários, merceeiros da informação. Se porventura têm a coragem de resistir e recusar, é-lhes respondido que há muitos candidatos para o seu lugar e são encostados à parede e ostracizados e humilhados até ao ponto em que já não aguentem mais e prefiram o desemprego".
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