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A cobertura da "Marcha do Orgulho Gay": algumas notas Há muito que sabemos que a análise comparativa dos media constitui uma fonte de descobertas. As escolhas, os destaques, os modos de apresentação, os discursos, etc, são portas que podem ser transpostas nessa análise. Veja-se, a título de exemplo, o tratamento jornalístico da Marcha do Orgulho Gay, ontem realizada em Lisboa, a partir apenas de um aspecto muito específico: a dimensão da manifestação: Diário de Notícias: «Tentar desfazer a associação do escândalo da Casa Pia, no que toca ao abuso sexual de menores» foi o objectivo principal que concentrou mais de 2000 manifestantes, segundo Sérgio Vitorino, da organização." Correio da Manhã - " (...) com eles perto de mil pessoas integraram a 4.ª Marcha do Orgulho Gay, festa que imprimiu à principal artéria de Lisboa um colorido e alegria que hoje tem continuidade junto à Torre de Belém, na “Lisboa Parade”." Jornal de Notícias: "Sem a presença do ambiente carnavalesco que normalmente é associado às festas "gay", a manifestação acabou por ficar muito aquém do esperado pelos organizados. No ano passado, por exemplo, estiveram presentes duas mil pessoas, número que ontem esteve muito longe de ser igualado." Público: "Tal como Joana, mais de uma centena de pessoas decidiram descer a Avenida, um pouco como se fez por todo o mundo para comemorar o dia internacional do orgulho e da libertação de lésbicas, "gays", bissexuais e "trangender" (LGBT). Algumas notas telegráficas: 1) Entre "mais de cem" e "mais de 2000" vai uma distância que é impossível que um jornalista medianamente dotado que tenha estado no local não fosse capaz de ver à vista desarmada (se calhar este é que é o problema!); 2) O DN, que é o jornal que dá a notícia mais pequena (embora com fotos), é o que coloca o número de manifestantes maior; 3) É interessante verificar o número sugerido pelo Público - "mais de cem" - e o investimento na cobertura: equipa com repórter e repórter fotográfico (mesmo aceitando que não pode haver uma relação directa de correspondência entre relevância jornalística de um acontecimento e número de "actores" envolvidos); 4) Última nota: não é politicamente correcto procurar ser-se crítico nestas matérias, como se tem visto nas últimas semanas.


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