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O "spam" ou lixo de correio electrónico está a converter-se num grave problema que pode vir a afectar o próprio uso do e-mail como modo de comunicação. Não sei se têm a mesma percepção do problema, mas a grande maioria das muitas dezenas de mensagens que diariamente recebo não passam de lixo, que, pelo menos à primeira vista, não tem pátria de origem. Há indicações que sugerem que o problema é muito mais norte-americano do que europeu. Não sei se é verdade. O que sei é que os filtros parecem ineficazes para os vendedores da banha de cobra, de graus de mestrado e doutoramento, de ervas medicinais, receitas miraculosas para estender e alargar o pénis, raparigas russas que aguardam o nosso telefonema e o infalível viagra com receita médica. O que está aqui em causa não é meramente um problema de incómodo ou de perturbação da actividade de cada pessoa; trata-se de um abuso e de um ataque à privacidade. Como tal a pratica do spam deve ser combatida. O recurso aos bloqueadores e aos filtros parece ser pouco eficaz, até porque quem invade os correios electrónicos por esta via recorre a processos cada vez mais sofisticados. Por exemplo: a armadilha do hyperlink para não voltar a receber correio ("opting-out") - em muitos casos, o endereço não existe e, noutros, o acto de clicar fornece (ou reforça) o conhecimento do endereço que, muitas vezes, é fabricado por processos informáticos automatizados. Pelo que tenho lido, a posição de muitos governos e organizações internacionais, União Europeia incluída, é a defesa do "opting-in", que exige algum tipo de manifestação expressa de vontade do destinatário de que está interessado (ou, pelo menos, não se opõe) à recepção de determinado tipo de marketing por e-mail. Mas isso, como parece evidente, não basta. O recurso a métodos de acção terroristas surge na mente de alguns. Na semana que acaba de terminar, foram motivo de chacota os comentários de um senador durante as audições sobre violação de direitos de autor na comissão de justiça do Senado dos EUA, quando advogou a destruição remota dos computadores dos prevaricadores (pelos vistos o próprio senador é também um músico com discos no mercado). Haverá caminhos eficazes que estejam a ser desenhados ou postos em prática? Salvo notícias esporádicas, não vejo que este assunto preocupe muita gente, nomeadamente dos media.


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