A revista "O Professor", editada pela Caminho, publica no seu número de Novembro/Dezembro de 2002, um artigo de Isabel Calado, da escola Superior de Educação de Coimbra, intitulado "A Televisão, a vilolência e dois ou três absurdos prévios". A autora parte da premissa, segundo a qual "é bom que se perceba que o problema essencial não está possivelmente na televisão (ela limita-se a espelhar, por vezes a acentuar) as disfunções (e desigualdades) sociais, mas é também importante que não generalisemos a ideia de que o receptor é sempre quem detém as rédeas da interacção". Isabel Calado integra, portanto, dois elementos que se poderiam considerar opostos, opção perfeitamente compreensível no último parágrafo do seu texto: "... aqueles que acreditam que os processos de ocultação, de banalização e de uniformização que constituem a lógica televisiva influenciam o modo de pensar e de interpretar dos sujeitos ou os que, como Umberto Eco pensam que "a televisão promove culturalmente as massas e estupidifica os intelectuais". Ainda no campo da televisão e dos seus efeitos sobre a criança, surgiu nos escaparates uma obra da autoria de Manuel João Vaz Freixo, com a chancela do Instituto Piaget, intitulada "A Televisão e a Instituição Escolar - os efeitos cognitivos das mensagens televisivas e a sua importância na aprendizagem". Trata-se da tese de doutoramento do autor.
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