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Dia da Galiza e nova norma linguística Hoje, 25, é o Dia da Galiza ou o Dia da Pátria Galega, conforme se queira. É também o dia de S. Tiago. Apesar da facilidade de comunicação e de circulação entre o Norte de Portugal e a Galaiza; apesar ainda da proximidade cultural, em muitos aspectos, as distâncias continuam a ser significativas. Por exemplo, tanto quanto me apercebi, passou praticamente por referir o facto de ter sido aprovada no passado dia 12 uma nova normativa do galego que se pode considerar um pouco mais próxima do português. O que leva a publicação "A Nosa Terra" a escrever na sua última edição: "Quen escriba Galiza, libraría, cuxo ou ouvir estará a empregar a normativa oficial. O pasado sábado día 12 a Academia daba o visto bo ao acordo normativo e puña fin a un proceso que se iniciaba en novembro de 1999, cando a AS-PG convocaba aos representantes das tres Universidades mais ao Instituto da Língua Galega para chegar a un consenso que elimínase o conflicto ortográfico. Os cambios son oficiais desde o propio sábado xa que a Academia ten autoridade na materia. A Xunta, nun próximo consello, aprobará as medidas para facela efectiva." A actual norma linguística tem mais de 20 anos, datando de 1982, mas foi desde cedo objecto de contestação por sectores importantes dos meios culturais e académicos galegos, que defendiam uma maior aproximação ao português. De facto, a questão linguística tornou-se um tema´da luta política e ideológica. Em 1999, a Associação Sócio-Pedagógica Galega tomou a iniciativa de convidar representantes das três Universidades da Galiza para iniciar um processo de exame da norma linguística. Outras instituições ligadas à língua se associaram. A Academia Galega da Língua, entidade com poder decisório na matéria, não viu, inicialmente, estas démarches com bons olhos. Contudo, a mudança de presidente veio abrir novas perspectivas, uma vez que Xosé Ramon Barreiro, o novo titular do cargo, se mostrava mais aberto a uma política linguística consensualizada. Nas novas condições, foi possível, com negociações que se prolongaram por quase quatro anos, chegar a uma proposta que caberá, agora, à Xunta concretizar. (A fim de evocar este Dia da Galiza, o Centro de Estudos Galegos da Universidade do Minho abriu hoje um site sobre a Galiza e as relações desta com o nosso país).


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