"A Dois": incertezas e expectativas O JN dá conta da perplexidade e incerteza que alguns parceiros que se inscreveram para participar no projecto do segundo canal da RTP (agora batizado "A Dois") manifestam relativamente ao novo canal: " (...) no que diz respeito aos conteúdos, e da parte das entidades convidadas para participar no canal, os trabalhos estão mais atrasados do que seria de esperar nesta fase. Várias associações, que preferem não ser identificadas, reclamam a ausênciade indicações concretas que lhes permitam colocar em andamento a produção dos programas. "O grande problema é que nós não sabemos fazer televisão", disseram várias vozes das associações contactadas ao JN. (...) A Fundação Luso-Americana, por exemplo, já se mostrou disposta para colaborar nas áreas de divulgação da ciência, tecnologia e cultura, através de conteúdos relacionados com a colecção de arte ou das conferências que regularmente promove mas, por enquanto, continua sem saber em que moldes o poderá fazer. "Há que aprofundar as conversas com a RTP, de forma a ter uma perspectiva mais clara de quem é que vai fazer o quê", disse Fernando Durão, secretário-geral da Fundação, que também assegura que não haverá um financiamento directo da instituição aos custos de eventuais programas. Já a Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres revelou, contudo, que irá suportar os custos do seu espaço televisivo quinzenal." Por sua vez, Pedro d' Anunciação escreve, no Expresso-Actual: "Se tenho uma grande expectativa em relação às novidades da Dois (...), a minha ânsia vira-se especialmente para o novo modelo de telediários que esta estação vai estrear. Consta que o papel principal (...) vai caber a Carlos Fino. Espero sobriedade, ritmo informativo, mais comentários do que opiniões, isenção, critérios sensatos de alinhamentos, e tudo isto compactado num tempo máximo de meia hora. Resumindo, espero boa informação".
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