A Ordem, por si, não garante Joaquim Fidalgo alude, no Público, ao contraste entre a celeridade do processo da pedofilia nos Açores e em Lisboa e, sobretudo ao diverso comportamento dos advogados (e da respectiva Ordem) numa e noutra situação, para comentar, na parte final: "Isto evoca-me um outro debate que corre por estes dias, a propósito das supostas vantagens da criação de uma Ordem dos Jornalistas para assegurar um maior zelo destes profissionais no que respeita aos deveres deontológicos. Ora os advogados têm uma ordem. E uma ordem prestigiada. Mas nem por isso têm conseguido "pôr na ordem" os sócios cujo escrúpulo deontológico deixa algo a desejar. O bastonário mandou um grande abraço aos colegas dos Açores, dizendo que sim senhor, que estavam a ser um exemplo para a classe. Mas mais nada. Nada quanto aos que não estarão a ser tão exemplares quanto isso. De onde parece concluir-se que não é a simples existência de uma ordem que garante mais deontologia profissional, pois não?... "
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