O New York Times, o Iraque e os media portugueses "The Times and Iraq" é uma nota editorial que ficará como sinal de uma mudança de direcção em alguns dos principais media dos EUA sobre a invasão norte-americana do Iraque. Poderá dizer-se, como o faz Greg Mitchell, do Editor & Publisher, que The New York Times o fez sob pressão dos factos, nomeadamente depois de se ter verificado que algumas das suas fontes de informação viram a credibilidade afundar-se (cf. lista de textos mais significativos). Mas também se poderá considerar que, sem o que se passou naquele e noutros jornais, no último ano, a atitude poderia ter sido seguir em frente, sem reconhecer publicamente os erros crassos cometidos. Fica o tom do documento:
"In doing so ? reviewing hundreds of articles written during the prelude to war and into the early stages of the occupation ? we found an enormous amount of journalism that we are proud of. (...) But we have found a number of instances of coverage that was not as rigorous as it should have been. In some cases, information that was controversial then, and seems questionable now, was insufficiently qualified or allowed to stand unchallenged. Looking back, we wish we had been more aggressive in re-examining the claims as new evidence emerged ? or failed to emerge."Fica uma pergunta relativamente aos media portugueses: sendo certo que dependeram, em grande medida, da informação de outros - e muito, certamente, de fontes norte-americanas - em que medida lhes pesa hoje a segurança com que difundiram e, em vários casos, apoiaram os argumentos do governo Bush?
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