Silêncio João Lopes escreve no DN: "Há dias, numa conferência em Mirandela, Miguel Cadilhe teceu algumas considerações sobre os investimentos do Estado português. Considerando que "temos que dizer basta", chamou a atenção para o facto de não podermos continuar a alimentar delírios de grandeza que conduzam a projectos que, na prática, não trazem quaisquer benefícios ao cidadão comum. (...) Foram declarações de notável seriedade e contundência, enfrentando alguns problemas de fundo da actual conjuntura portuguesa e sem receio de ir contra os lugares-comuns "patrióticos" com que, regularmente, somos massacrados. Foram também palavras que tocaram numa ferida que, aparentemente, tem sido um tema importante da actual conjuntura eleitoral. (...) Esperar-se-ia que a intervenção de Cadilhe encontrasse nos noticiários televisivos um eco, no mínimo, idêntico às mediocridades argumentativas de muitos protagonistas da cena política, todos os dias celebradas com eufóricos "tempos de antena". Mas não; Cadilhe não só não foi tema de abertura de nenhum telejornal como passou praticamente despercebido. Vale a pena perguntar: porquê?" O autor adianta duas hipóteses de explicação.
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