Fumo negro O "Expresso" traz, nesta última edição, nas breves da primeira página, a seguinte notícia: "Fumo negro na segunda-feira A primeira votação para eleger o sucessor de João Paulo II realiza-se já na segunda-feira. Mas o resultado será fumo negro - o que significa que os cardeais não vão chegar a acordo. Fonte do Vaticano explicou ao 'Expresso' que se tratará de uma primeira abordagem para que os 115 cardeais votantes se apercebam dos nomes que reúnem mais consenso". - O mais provável é que se confirme o vaticínio do jornal. Mas isso autoriza este jornalismo que dá resultados por antecipação? Que não introduz sequer o registo da (elevada) probabilidade, antes dá a coisa como certa ("o resultado será fumo negro"), e confirmada por "fonte do Vaticano"? Mesmo sabendo que o semanário, por definição, só voltará a sair uma semana depois, "não havia necessidade"...
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