"Le Monde" vai livrar-se de um quinto do pessoal O director do diário Le Monde reconhecia ontem, em editorial, que a situação económica do jornal é difícil e que, para equilibrar as contas, 200 trabalhadores dos mil que trabalham no jornal e na tipografia do grupo deverão deixar a empresa em 2005. Lamentando que medidas de reestruturação não tenham sido tomadas antes da crise, Colombani aponta os factores que agravaram a situação: o aparecimento dos jornais gratuitos, contracção e concentração da publicidade, dificuldades e encerramento de postos de venda de jornais diários. Medidas ao nível editorial, da estrutura do capital e da gestão têm vindo a ser tomadas de modo a concretizar a intenção de ter a situação equilibrada em 2006. No plano editorial, Le Monde retocará a sua orientação, a qual Colombani define deste modo: "Notre volonté est de marier le traitement équilibré et rigoureux, fiable en un mot, de l'information, qui fait la force de ce journal depuis soixante ans, avec les souhaits des lectrices et lecteurs d'avoir un quotidien proche de leurs centres d'intérêt." No que diz respeito à edição digital do diário refere o director que ela lhe traz 24 000 leitores suplementares, havendo ainda 26 000 assinantes que subscrevem, em simultâneo, o jornal electrónico e o impresso. Uma panorâmica dos interesses do grupo Le Monde pode ser consultada AQUI.
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