Ir além dos paliativos A presença dos grupos mediáticos espanhois no panorama dos media em Portugal tem sido, em geral, pouco tranquila. Enquanto se aguarda pelo novo cenário que representa o possível controlo da Media Capital pela Prisa (grupo que já andou pelo Público e que ainda recentemente quis adquirir a Lusomundo Media), perfila-se agora a debandada da Prensa Ibérica das empresas de O Comércio do Porto e de A Capital. Como observador dos media, torço por que se encontre uma solução que abra perspectivas de futuro a quantos trabalham nesses dois jornais. Um jornal que morre é um pouco da democracia que se esvai. Mas é necessário pensar em soluções que tenham consistência. Ao ler algumas declarações e apelos a este propósito, é-se levado a pensar que alguns actores desta cena, que conhecem bem as regras do jogo, acreditam que o problema se resolve com gestos caritativos ou com pressões do Estado. Os paliativos permitem ganhar tempo - e isso pode ser importante. Mas precisam das tais soluções. De outro modo, são apenas a forma de adiar ... as piores soluções.
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