Hoje, tive conhecimento do texto de José Alberto García "El periodista polivalente en TV: mito y realidad", publicado pelo CEA - Centro de Estudios Audiovisuales da Universidad de Navarra (Espanha). Nele o autor começa por defender que o "jornalista polivalente" não é um fenómeno novo. Estou de acordo, embora convenha dizer que estamos, provavelmente, a aludir a sentidos diversos de polivalência. Pelo menos entre nós, a polivalência, que alguns profissionais defendem, refere-se à capacidade de tratar jornalisticamente todo o tipo de assuntos. Neste sentido, contrapõe-se a especialização, também defendida por outros. Mas a polivalência de que o artigo trata - e para a qual propõe uma tipologia de situações - refere-se à que decorre das transformações organizacionais e tecnológicas num quadro global de concorrência acrescida. A percepção que tenho é que este último fenómeno começa a ser falado entre nós, mas não surgiu ainda com nitidez no quadro dos grupos multimedia de comunicação portugueses. Em todo o caso, seria interessante conhecer experiências e reflexões sobre este tópico e sobre as incidências que tem ou pode ter no jornalismo que se vai fazendo.
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