O Sindicato dos Jornalistas tomou recentemente uma posição sobre a crise que atravessa os media, resumindo-a como uma "ofensiva sem precedentes" contra os jornalistas portugueses. Em comunicado emitido recentemente, o SJ afirma que esta ofensiva se caracteriza "pelo desrespeito pela lei e pela coacção psicológica" e que "são apenas critérios financeiros a determinar os processos de rescisão de contratos". Uma conjuntura de razões que, alerta, atenta directamente contra a democracia ao criar instabilidade entre os jornalistas e ao descredibilizar os órgãos de comunicação social. É que, em alguns casos, são escolhidos para a rescisão os jornalistas que são delegados sindicais ou que têm vindo a defender os seus direitos e os dos seus colegas. Como factores da crise, o SJ apresenta as tentativas de despedimento (temos dado conta de algumas aqui no blog) de jornalistas em cerca de 15 redacções; desrespeito pela lei e uso de coacção psicológica e "violentação da dignidade" dos jornalistas e outros trabalhadores, o despedimento selectivo apontado, ausência de diálogo com as entidades sindicais (como manda a lei), entre outros. Anexo ao comunicado, que pode ser lido no site do SJ, há uma lista das empresas onde a situação laboral é mais preocupante e onde se dectaram mais atropelos à lei e ao contrato colectivo de trabalho. Estão lá a Agência Lusa, o Correio do Minho, o Diário de Notícias, o Euronotícias, o Jornal de Notícias, o Comércio do Porto, a NTV, o Jogo, a Rádio Capital, a RTP, a SIC, a SIC Online, a TV Guia, o 24 Horas, entre outros. Redacções onde trabalham alguns de nós...
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