"A web em guerra" - escreve em The Independent Andy Goldberg. E acrescenta, na abertura da peça: "As America's media slavishly back their President on Iraq, the public is going online for more balanced views". No mesmo sentido se pronuncia Leander Kahney, na Wired News ("Media Watchdogs Caught Napping"): "In the run up to a conflict in Iraq, foreign news websites are seeing large volumes of traffic from America, as U.S. citizens increasingly seek news coverage about the coming war". E conta algo que não pode deixar de ser significativo: "In January, for example, half the visitors to the Guardian Unlimited news site, an umbrella site for Britain's left-leaning Guardian and Observer newspapers, were from the Americas". O artigo da Wired News cita Deborah Branscom, uma ex-colaboradora da revista Newsweek (que tem, de resto um interessante weblog sobre assuntos dos media): "Given how timid most U.S. news organizations have been in challenging the White House position on Iraq, I'm not surprised if Americans are turning to foreign news services for a perspective on the conflict that goes beyond freedom fries" (alusão a iniciativas de norte-americanos que, para protestar contra a posição da França, mudam o nome das "french fries" para "freedom fries"). E do lado iraquiano, como se informam as pessoas? Vem hoje no El País uma peça do seu enviado a Bagdad ( "Las noticias que ven los iraquíes"), que dá a imagem possível de um país submetido à censura, onde, a avaliar pelos media oficiais, tudo está bem e a vitória é certa.
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