No Público de hoje, Mário Mesquita aborda a questão dos jornalistas "embedded" nos batalhões da frente de combate, no Iraque. Diz a dado passo: "Existem basicamente três atitudes entre os jornalistas americanos acerca dos "repórteres integrados" nas unidades militares: a posição favorável por considerarem que a integração dos repórteres não prejudica o suposto distanciamento dos jornalistas; o aplauso por entenderem que, depois do 11 de Setembro, os jornalistas não podem defender qualquer espécie de "purismo" profissional e devem optar, sem problemas de consciência, pelo "patriotismo"; e, por fim, a atitude crítica por julgarem que a situação do "repórter integrado" coloca problemas de compatibilidade com o estatuto profissional e a liberdade de expressão consagrada no "primeiro aditamento" (First Ammendment) à Constituição do EUA.". Termina com uma observação pertinente e sábia: "O debate vai continuar e só no pós-Guerra se poderá avaliar tranquilamente os resultados da experiência. Em qualquer caso, por maiores que sejam os progressos na tecnologia das comunicações, jamais será possível conjugar eficácia militar e liberdade de Imprensa. Não há receita que permita conciliar, sem contradições, o segredo militar e a informação jornalística".
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