Carlos Fino tem estado em foco, por a RTP, que dele se serviu à saciedade, n guerra do Iraque, por exemplo, não saber agora o que fazer com ele. Para se ter uma ideia da projecção da projecção do seu trabalho no Brasil, vale a pena passar os olhos por uma peça transcrita no último número do Jornal Brasileiro de Ciências da Comunicação: "Um furo mundial – o anúncio do bombardeio americano a Bagdá, às 5h30 do dia 20 de março – transformou inesperadamente o repórter Carlos Fino, da Rádio e Televisão Portuguesa, numa estrela. Ou vedeta, como ele costuma dizer, com o constrangimento de quem não se sente à vontade nessa posição. Mas foi esse súbito prestígio internacional que chamou a atenção do nosso público para a qualidade de seu trabalho e, finalmente, proporcionou a vinda do repórter ao Brasil. Desprovido de qualquer vestígio daquela arrogância tão comum a jornalistas, especialmente quando famosos, Carlos Fino passou por São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro, numa seqüência de entrevistas e palestras que, durante três semanas de maio, conheceu poucos momentos de folga. Dia 22, numa iniciativa conjunta das escolas de Comunicação Social da UFF e da UFRJ, participou de debate com estudantes e professores de jornalismo no Centro de Filosofia e Ciências Humanas, no campus da Praia Vermelha. Ali, e nas entrevistas que se seguiram, falou sobre sua trajetória como correspondente internacional, sua experiência nas guerras do Iraque e do Afeganistão e sobre um dos mais importantes dilemas do jornalismo atual, que pode ser definido através de uma proposta e uma indagação: a tentativa de equilibrar informação e espetáculo, ou como se transmite o horror da guerra?" (Pode ler-se aqui o texto completo).
0 resposta(s) para “”
Responder