Jornais italianos importantes, como o Corriere della Sera, La Stampa e La Reppublica aderiram à greve em defesa da liberdade de informação no país: os sites não foram actualizados e as edições impressas não devem sair amanhã. A Federação dos editores considera que se trata de uma greve política, que contradiz o próprio motivo que levou a convocá-la, uma vez que se traduz em prejuizo do direito do público à informação. Por sua vez a Federação italiana de sindicatos de jornalistas reconhece tratar-se de uma greve política, mas sublinha que ela é feita em nome de questões essenciais para a democracia, que considera estarem ameaçadas por pressões e medidas legislativas do governo de Berlusconi: o pluralismo e a independência dos media. Recorde-se que esta greve da imprensa, que será dentro de dias seguida por uma da rádio e TV, foi convocada na sequência da mudança de director do Corriere della Sera, alegadamente por pressões de Berlusconi.
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