Que futuro para os jornais generalistas? Sob o título "Os jornais generalistas à procura de um futuro", Mário Betencourt Resendes assina hoje um texto no Diário de Notícias com questões que merecem resposta e debate. Pergunta o director do DN:
"Terão razão os visionários que prevêem um destino negro para os jornais? Terão futuro as experiências que se fazem no Media Lab do MIT, em Boston, à volta de um jornal em suporte sintético e durável, capaz de mudar diariamente o conteúdo em função de um chip? Terá Sarsfield Cabral motivos suficientes para se sentir uma «espécie em vias de extinção», como escreveu há dias no DN, por gostar de ler jornais?".Alguns factores são carreados no próprio texto: a disseminação da cultura audiovisual; o progresso dos media electrónicos, conjugado com a modificação de hábitos quotidianos; o envelhecimento do leitorado; a desafectação dos mais jovens relativamente à imprensa... Mas importa ver a natureza de cada um destes factores e de outros que pesam nesta situação (para o caso português, uns posts mais abaixo, é dada uma estatística arrepiante, sobre o nível da iliteracia funcional). E importa, sobretudo ver os factores que dependem da própria iniciativa e comportamwento dos jornais. Alguém quer comentar?
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