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Radiografia sugere "degradação" da situação dos jornalistas "O recurso sistemático a trabalho precário e à substituição de jornalistas por estudantes de jornalismo, avaliações de desempenho arbitrárias, esvaziamento das redacções e estagnação dos salários, são alguns dos traços essenciais que caracterizam a situação que se vive em várias empresas de comunicação social", segundo uma extensa radiografia do Sindicato dos Jornalistas, ontem divulgada. O texto é o resultado de uma reunião recente da Direcção do SJ com o Conselho de Delegados Sindicais e consttui uma análise pormenorizada da situação nas redacções dos mais importantes meios de comunicação social portugueses A situação em várias empresas jornalísticas é caracterizada, pelos dirigentes sindicais, com base nos seguintes traços essenciais:

- Desrespeito generalizado por direitos consagrados em lei e nos contratos colectivos de trabalho - Tentativa de diminuição da capacidade reivindicativa e do exercício dos direitos sindicais - Recurso generalizado à substituição de jornalistas por estudantes de jornalismo, constituindo uma prática sistemática de trabalho ilegal - Recurso a utilização de formas de trabalho precário (recibos verdes e contratos a termo) - Proliferação de contratos individuais de trabalho, fixando regras à margem das convenções colectivas - Elevado número de empresas à margem de qualquer associação patronal - Avaliações de desempenho dos jornalistas e outros trabalhadores sem a negociação prévia dos respectivos regulamentos com as organizações representativas dos trabalhadores - Agravamento do esvaziamento das redacções, designadamente com recurso às rescisões ditas amigáveis - Estagnação dos salários - Atribuição discricionária de aumentos salariais.
Para combater estes problemas e a degradação do exercício do jornalismo que eles acarretam, o SJ decidiu reclamar a acção do Inspector-Geral do Trabalho e dos tribunais de Trabalho; propor aos grupos parlamentares que agendem o debate, no plenário da Assembleia da República, da situação em que se encontra a comunicação social portuguesa; e sugerir ao Presidente da República uma «presidência aberta» sobre esta matéria. O texto completo da radiografia feita encontra-se aqui.


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