Recomendo vivamente os comentários do ContraFactos & Argumentos sobre o futuro dos jornais generalistas, a propósito do editorial de ontem de Mário Betencourt Resendes, aqui referenciado. Não é correcto - sugere PedroF - "misturar o futuro dos jornais com o dos seus suportes (e ainda com o do jornalismo). Não é o jornal como o conhecemos que pode desaparecer mas sim o jornal em papel que pode ser substituído por estes ecrãs. Pode-se concordar com o peso afectivo do papel mas também se deve olhar para o potencial deste novo suporte (...)".Sobre a desafectação dos jovens dos jornais de papel e a sua adesão às novas tecnologias de informação e entertenimento e às "publicações temáticas, observa o autor do Contrafactos: "E os jornais generalistas como o DN, na voz de MBR, só agora descobriram isso? O que fizeram entretanto para alterar essa tendência, nomeadamente num jornal que lançou um suplemento para os jovens com sucesso? Nada! Optou-se por associar DVDs, livros e baixelas aos jornais para o público tradicional mas nada foi feito desde então para cativar o público jovem quando é sabido que as publicações temáticas atingem esse público-alvo e há anos que as tendências internacionais se reflectem rapidamente no nosso país."
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