Censura? O facto de cerca de quinze jornais estrangeiros não terem sido distribuídos em terras de Sua Magestade no passado dia 10 de Novembro, por conterem textos incómodos para a família real britânica, está a levantar uma forte onda de contestação nos media internacionais, com acusações de censura surgidas de vários quadrantes. O Público de hoje faz eco da questão: "Vários jornais estrangeiros contendo artigos sobre o "escândalo" não têm sido distribuídos em Inglaterra ou chegam tarde às bancas. Na segunda-feira, o "Le Monde" foi mesmo retirado de circulação pelo "Financial Times", que o distribui. Segundo a AFP, o "Le Monde" considera que o que está em causa é um esquema de "censura" à imprensa europeia. Uma associação de editores italianos afirma por seu lado que é "muito grave" que os jornais não cheguem às bancas. O Le Monde, um dos jornais visados, aborda de uma forma bastante alargada a questão na sua edição de 11 de Novembro. Do outro lado da barricada estão os jornais britânicos, pelo menos alguns, que procuram defender a imagem do Príncipe Carlos, tanto através dos seus escritos como através do boicote à distribuição de jornais estrangeiros com quem têm parcerias. Os jornais estrangeiros ausentes dos quiosques britânicos foram: Le Figaro, Libération, El Pais, El Mundo, ABC, Corriere della Sera, Repubblica, La Stampa, Il Giornale, Il Messagero, Frankfurter Allgemeine Zeitung, Millyet, El Watan, De Standaart, De Telegraph e De Volskrant.
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