Como sobreviver em situações perigosas: guia para repórteres Um livro que não podia ser mais oportuno - "On assignment: a guide to reporting in dangerous situations". Acaba de ser publicado e colocado na web pelo Comité de Protecção de Jornalistas. Na verdade, trata-se de uma versão profundamente revista de um outro manual já com dez anos de existência, e que, por isso, pôde incorporar as experiências e ocorrências dos anos mais recentes, nomeadamente o rapto e execução de Daniel Pearl, do Wall Street Journal, nos inícios de 2002, no Paquistão; a cobertura jornalística das guerras do Afeganistão e do Iraque; a morte de Tim Lopes, no Brasil, etc. "In the aftermath of Pearl’s murder - escreve o CPJ na introdução do livro - veteran journalists, including the most seasoned war correspondents, began examining their own routines: Could they suffer Pearl’s fate? What can they and their media organizations do to make their work safer? How should they respond in an emergency? Are there new security issues for those reporting on terrorism, as Daniel Pearl was, in the wake of the September 11, 2001, attacks on New York and Washington, D.C.?". Uma advertência expressa no mesmo guia: muitas das vítimas do exercício do jornalismo são colaboradores e correspondentes locais ou free lancers que os grandes media contratam, em alturas em que não é possível ou em que entendem não se justificar o envio de profissionais seus. Esses profissionais locais ficam muito mais expostos aos perigos, porque não dispõem nem da mesma preparação nem de meios de auto-protecção. O CPJ apela, assim, às empresas jornalísticas para que cuidem particularmente desses aspectos quando contratam os serviços de tais profissionais.
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