[In]segurança dos jornalistas "A missão de informar" - assim se intitula o editorial do DN de hoje, relativo aos ataques de que foram vítimas jornalistas portugueses no Iraque. O parágrafo final: "Quando as coisas correm mal, é preciso sermos solidários com os que estão numa situação difícil e procurar resolver os seus problemas pelos meios que temos à disposição. Às autoridades cabe a procura de mediação e apoio diplomáticos. Mas ninguém pode garantir a segurança absoluta numa zona de alto risco como é hoje o território do Iraque. Toda a segurança é importante, mas nunca é suficiente para quem tem, por dever e imposição pessoal, a missão de informar." Comentário: "Ninguém pode garantir a segurança absoluta numa zona de alto risco". Certo. Mas a solidariedade não basta. Certíssimo. Mas: sem qualquer tipo de escolta numa zona daquelas? E nem uma palavra sobre as responsabilidades das empresas no capítulo da segurança, quando enviam os repórteres de guerra? Assim, à aventura, a ver se temos sorte? Se, pelos vistos, nem os militares se sentiam à vontade para levar os jornalistas "embedded" nas suas colunas!?
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