O provedor da televisão Agora que o Público vai voltar a ter um provedor do leitor, mais de dois anos depois de Joaquim Fidalgo ter terminado mandato, é altura de voltar as atenções para as televisões de sinal aberto. Seria um sinal que os diferentes canais dariam, a começar pelos da RTP, de vontade de estabelecimento de relações mais abertas com os seus públicos e com os cidadãos, de uma forma geral. Se os diferentes canais não mostrarem abertura para a criação desta figura, ou independentemente dessa possível abertura, porque não pensar um cenário em que a escolha de um "provedor da televisão" resultasse da acção conjunta de diferentes instituições da sociedade portuguesa, com encargos assumidos por elas? Outra modalidade de escrutínio público da televisão, em articulação com a figura do provedor, seria a existência, nomeadamente em A Dois, de um programa regular de análise do fenómeno televisivo e da programação. Não é esse o "espírito" de A Dois?
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