Sena Santos A notícia do abandono da RDP por parte de Sena Santos deixa uma sensação de desconforto, já anotada pelo Indústrias Culturais, desde logo por não ser acompanhada por qualquer explicação ou justificação consistente aos frequentadores do canal radiofónico. Pode achar-se que quem gere uma empresa que assenta numa enorme interacção com o público, como acontece com os grandes meios de comunicação, não tem de dar satisfação das decisões que toma aos utilizadores desses meios. Não penso assim. E não o penso, por maioria de razão, numm instituição cuja natureza e razão de ser é a prestação de um serviço público. E, no caso, isto não tem nada a ver com a empatia ou concordância com o trabalho de Sena Santos (que, julgue-se o que se julgar, se destacava claramente da mediania no nosso panorama jornalístico). Tem a ver, antes de mais, com regras básicas de boa educação. Não as vi, neste caso. "Por razões pessoais e a seu pedido" - uma justificação dada a pedido do jornalista - quer dizer tudo e não quer dizer nada (foto:Focus).
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