AACS alerta para "alarmismo" no tratamento das questoes de segurança Numa declaraçao sobre a cobertura jornalística das questoes de segurança, ontem aprovada por unanimidade, a Alta Autoridade para a Comunicaçao Social alertou para os riscos de "sensacionalismo" e de "alarmismo", bem como para o risco de os media se tornarem "protagonistas" das matérias que tratam. No comunicado, a que o site da AACS nao faz, ainda hoje, qualquer referência e que esta tarde foi divulgado pelo Sindicato dos Jornalistas, a Alta Autoridade reconhece que os acontecimentos de Madrid "foram em geral reportados com cuidado e respeito pela dignidade humana". O resumo da declaraçao encontra-se sumariado nos seguintes pontos: "1. Os 'media', no respeitante aos temas do terrorismo, da segurança e da prevençao contra hipotéticos actos atentatórios da liberdade, da democracia e dos direitos fundamentais, têm a obrigaçao de cumprir o seu dever de informar com o maior rigor, abstendo-se de cair no sensacionalismo, no alarmismo e na criaçao ou no alimento de pânico injustificado entre a populaçao. 2. Os 'media', nesta matéria, terao sempre de privilegiar a informaçao factual, credível e confirmada, recusando especulaçoes subjectivas designadamente assentes em medos sociais inconscientes ou irracionais, ou em expectativas catastrofistas nao baseadas em elementos seguros. 3. É ainda imperioso que a comunicaçao social se limite à sua funçao própria, que é a de informar, ou seja, a de descrever eventos reputados relevantes e que lhe sao exteriores, furtando-se à tentaçao de ser protagonista e de intervir ou modificar a realidade com o fim de suscitar pretensos factos, e assim, por acréscimo, pretensos perigos noticiáveis."
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