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Notas sobre "Fragmentos de Uma Economia de Indignação" 1. "A maioria dos jornalistas portugueses são simpatizantes da causa palestiniana e hostis a Israel", afirma, categórico, José Pacheco Pereira, na sua coluna semanal no Público. Não hã indicação de ficha técnica. Mas o método de recolha de dados deve ter sido o "olhómetro". 2. O colunista entende que os jornais portugueses deveriam ter destacado, como fez o Daily Telegraph, o atentado que no domingo passado matou cinco colonos israelitas (uma mãe grávida e os seus quatro filhos). É provável que tenha razão. Embora quem trabalha na produção diária da informação sabe que um acontecimento é sempre importante na sua relação com outros acontecimentos. E, naquele dia, havia, por exemplo, o referendo, que sondagens de dias anteriores já estavam a levar à dramatização política. (Foi também, num plano completamente diverso, o caso da "libertação" de Carlos Cruz, que perdeu alguma visibilidade devido ao foco das atenções públicas e mediáticas estar projectado no decisivo jogo do Futebol Clube do Porto, na Corunha). 3. O euro-deputado acrescenta: "Dir-se-á que [os jornalistas portugueses] são hostis a Sharon e não a Israel (como se dirá que são hostis a Bush e não aos EUA), mas, na prática, é uma distinção pouco operativa e um pouco desculpatória". Como assim? Andamos há mais de um ano enredados neste argumento capcioso e não há maneira de sair dele. Então não será possível apoiar ou recusar uma posição da Administração Bush sem que isso se traduza em americanismo ou anti-americanismo? Dir-se-á que se Bush ou Sharon estão à frente dos governos dos respectivos países é porque o povo lá os mantém. Certo. Mas isso não nos obriga a não pensar ou a nao discutir, ou obriga? 4. "São os mortos israelitas "melhores" do que os palestinianos?" pergunta Pacheco Pereira. E responde, muito bem, que não são. Nem melhores nem piores. Mas, continuará a fazer sentido este ping pong de argumentos, impulsionado pela lógica dos acontecimentos, conforme estes dão ou parecem dar razão ora a um lado ora a outro? Iremos a algum lado por esta via? Não será preciso pensar estas divergências de outro modo?


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