Regulação dos media: uma questão central A questão que está sobre a mesa é a da regulação dos media. Não é a única, mas é, seguramente, uma questão central. Ainda esta manhã, Óscar Mascarenhas manifestava reticências, entendendo que o melhor regulador é o público e que, na melhor das hipóteses, o tipo de instituição mais aceitável seria algo do tipo do que foi o Conselho de Imprensa, nos anos 70 e 80. Esse debate pode alimentar-se indefinidamente, mas uma vez aprovada a revisão da Constituição e remetido o figurino institucional da autoridade reguladora para um acordo entre a maioria e o PS, de cujos termos não se conhecem pormenores, é aí, antes de mais nada, que é necessário fazer incidir a atenção. É para esse aspecto que o presidente da República tem vindo a chamar a atenção nos últimos dias, sem que, todavia, o tema se converta em ponto obrigatório da agenda do debate público. Compreende-se que uma parte dos actores esteja mais (pre)ocupada com as incidências político-partidárias da crise entretanto aberta. Não será, porém, preocupante esta fuga para a frente, que não considera uma das questões-chave que o ?caso Marcelo? veio colocar sobre a mesa?
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