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Cinco notas e três perguntas 1. A Alta Autoridade para a Comunicação Social produziu um extenso relatório, depois de ouvir os depoimentos de um leque significativo de actores do panorama político e mediático. Pode-se discutir o caminho adoptado para recolher informação. Não se pode é colocar em causa a legitimidade daquele órgão constitucional para se pronunciar. Isso, além de feio, desacredita as instituições e põe em causa as regras da democracia. 2. De resto, deve ser sublinhado, a crédito da AACS, o empenho que pôs neste processo e o modo expedito como desenvolveu as diligências e apresentou as conclusões. Pena é que não tenha actuado sempre assim, no passado, mesmo relativamente a casos que agora apreciou. 3. O Governo sai deste processo profundamente tocado. E não apenas pelas declarações de Gomes da Silva e, noutro plano, de Morais Sarmento. Mas porque o próprio primeiro-ministro caucionou o comportamento dos seus ministros. Todos nos recordamos das declarações de Pedro Santana Lopes à saída do Palácio de Belém. 4. Cai pela base a tentativa que vem sendo sistematicamente feita, nomeadamente por Paulo Portas, mas também por diversos dirigentes da maioria, de situar o "caso Marcelo" como da esfera interna de uma empresa privada. 5. O sinal de vida dado pela Alta Autoridade, quando todos tinham já decretado a sua morte, constitui um legado para a nova entidade reguladora que aí vem. Infelizmente, os tempos e as cirunstâncias aprensentam-se de molde a fazer temer o pior cenário neste terreno. Oxalá esteja enganado. 6. A maioria tem utilizado como argumento, e com razão, que foi um Governo PS que configurou o grupo PT como ele existe actualmente. Mas já se viram sinais de disponibilidade para alterar esse quadro? Qual das alternativas colocadas pela Alta Autoridade virá a ser seguida? 7. As recomendações da AACS incluem um ponto que diz respeito aos jornalistas: a criação de um período de "nojo" para o rgresso à profissão, depois do exercício de funções de assessoria e relações públicas (isto encontra-se já previsto para o caso de exercício de actividade publicitária). Que vão fazer os profissionais? Irão esperar que a medida seja imposta por via legal? 8. O Presidente da República pareceu preocupado quando Marcelo anunciou o abandono da TVI. Terá já esclarecido as dúvidas? Registe-se que um documento da importância que tem o relatório da AACS ainda não foi disponibilizado no site da instituição.


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