José Rodrigues dos Santos: que significa a demissão? Quando prestou declarações na Alta Autoridade para a Comunicação Social, José Rodrigues dos Santos disse à TSF não ter «medo de não ser director de informação da RTP», apesar de demonstrar vontade de continuar no cargo que ocupa. «Realizo-me profissionalmente sendo ou não sendo director de Informação da RTP. Mas essa intenção depende de mim e do Conselho de Administração. Basta uma das partes não querer para eu deixar de ser director de Informação», esclareceu. Vamos, pois, ver o que está em jogo nesta demissão: se um cansaço de quem não está para aturar mais a "situação", se o corolário de manobras de bastidores que tinham este desenlace pré-anunciado. (crédito da foto: Arquivo DN). ACTUALIZAÇÃO 1 : "José Rodrigues dos Santos, director de informação da RTP, demitiu-se esta tarde. A decisão foi seguida de imediato pela restante equipa que compõe a direcção de informação do canal do Estado. Judite de Sousa, Miguel Barroso, Carlos Daniel, Maria José Nunes e Manuel da Costa acompanharam Rodrigues dos Santos, por uma questão de solidariedade. A decisão de José Rodrigues dos Santos foi tomada depois de uma longa reunião com a administração da RTP. Até ao momento desconhecem-se os motivos para esta demissão." ACTUALIZAÇÃO 2. Em "Le Monde": Démission de la direction de l'information de la télévision publique: "Cette démission survient alors que le monde des médias portugais est agité par les polémiques, notamment après la démission de la chaîne privée TVI d'un éminent commentateur politique, Marcelo Rebelo de Sousa, ancien responsable du principal parti au pouvoir qui ne ménageait pas le gouvernement dans ses commentaires acérés. (...) L'hebdomadaire de référence Expresso avait de son côté révélé au mois d'octobre que le gouvernement cherchait à remodeler la direction de la RTP et à changer son directeur de l'information.Le ministre de la Présidence, Nuno Morais Sarmento, en charge du dossier des médias avait ensuite indiqué que le gouvernement avait vocation à définir le modèle de programmation de la télévision publique, mais pas à s'immiscer dans les choix de la direction en matière de responsables.Mais il s'était également attiré les foudres de l'opposition en déclarant qu'il y avait "des limites à l'indépendance" du service public de télévision." ACTUALIZAÇÃO 3 - No ABC: "Crisis en la TV pública portuguesa por la elección de la nueva corresponsal en Madrid".
0 resposta(s) para “”
Responder