Ipsis Verbis "(...) que a montanha da Alta Autoridade para a Comunicação Social acaba de fazer é parir um rato. (...) O que é que ficou, então? Um Evereste de palavras, um icebergue de considerandos, um Himalaia de interpretações e análise política superficial, uma cordilheira de doutrina de pacotilha, sem sustento jurisprudencial ou científico, e um emaranhado de ideias gerais. Para isto não seria preciso a acção solene de uma qualquer AACS. Bastaria a erupção de uma baixa autoridade para a oportunidade social." Nuno Rogeiro, JN de 19.11.2004 "(...) O elemento mais perturbador, no relatório da AACS, não é dizer que o Governo terá pressionado. Se fosse coerente, ela teria feito, todos os anos, relatório semelhante ou de mais graves conclusões. Com Soares, com Cavaco, com Guterres, com Barroso. O elemento grave de perturbação - para o leitor e para os jornalistas - é a declaração de voto do presidente da AACS, opondo-se à decisão maioritária dos seus membros.(...)" José Manuel Barroso, in DN, 19.11.2004 O relatório da Alta Autoridade para a Comunicação Social é um texto político medíocre. Mas se existe a culpa é de quem fugiu ao debate do caso Marcelo na AR (...). A AACS já devia ter desaparecido e se se mantém a responsabilidade principal é o do Governo. Com esta patética "prova de vida" é capaz é de ter conseguido adiar a sua morte (vai ser mais difícil um acordo com o PS), o que continuará a deixar o país, nesta área, sem um órgão regulador eficaz e competente." José Manuel Fernandes, Público de 19.11.2004 "Certo é que os resultados finais do caso Marcelo-TVI são notoriamente favoráveis aos objectivos anunciados pelo ministro Gomes da Silva. A eliminação (dos ecrãs), pura e simples, do incómodo e não contraditado (!) comentador da TVI foi o que se pode chamar de um tiro na "mouche". (...). Ponto final." Francisco Teixeira da Mota, Público de 19.11.2004 " (...) a Alta Autoridade decidiu mexer-se e antes tarde do que nunca. Até porque esta acção enérgica abre espaço para a definição do futuro órgão regulador dos media, que se deseja eficaz e liberto dos vícios que afectaram o funcionamento da AACS. Isto é o mais importante, uma vez que há pouca informação pública sobre o que os dois principais partidos já terão negociado nesta matéria." s/a, in DN, 19.11.2004
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